Sábado por C-Studio

Cuidar de quem precisa

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Cuidar e ser cuidado

Vamos cuidar de quem precisa?

Para nós, portugueses, cuidar é muito mais do que tratar. Cuidar é ouvir, alimentar, abraçar e acarinhar. É ajudar quem mais precisa e proteger o bem-estar dos que nos são próximos. É dar uma palavra de apoio num período mais difícil e ter um sorriso motivador mesmo quando nada corre bem. É oferecer uma mão extra num momento de desequilíbrio e acudir com um cantarolar no auge do sofrimento. Cuidar é amar na saúde, na doença e, mais do que nunca, no envelhecimento — um tópico que tem cada vez mais importância e relevância a nível nacional.

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Segundo dados da Euromonitor Internacional e da Ageing Europe, Portugal é o quinto país mais envelhecido do mundo. Em 2050, será o país mais envelhecido da União Europeia. Todos sabemos que envelhecer faz parte do ciclo da vida, mas os processos de envelhecimento são cada vez mais longos e complexos. Quando falamos de pessoas idosas, podemos estar a falar de um total de 50% da população que precisa de cuidados, ajuda e amor. O grande objetivo é proporcionar aos que estão à nossa volta os meios para preservar a qualidade de vida.

São os cuidadores, formais ou informais, que contribuem todos os dias para concretizar esse objetivo. Desde os cuidados físicos aos cuidados psicológicos, os caregivers garantem o bem-estar e proporcionam o maior conforto aos nossos entes queridos. No entanto, esta posição de cuidador enfrenta muitos desafios no dia a dia e nem sempre é valorizada pela sociedade. É importante lembrar que cuidar traz uma enorme sobrecarga, tanto a nível físico como psicológico, e temos de olhar para o cuidador como uma pessoa que também precisa de ser cuidada.

Os cuidadores e o cuidado

No panorama nacional, tanto os cuidadores formais como os informais se sentem desprotegidos. De forma unânime, procuram o reconhecimento da classe profissional e do compromisso que assumem com os outros. A função do cuidador ainda é muitas vezes vista com estigma social, assim como a posição do cuidado, que se vê muitas vezes de um ponto de vista negativo e mais pesado. O reconhecimento deve começar dentro do próprio cuidador para se sentir empoderado e perceber que aquilo que faz é fundamental e não tem preço. Garantir a qualidade de vida de um sénior durante o envelhecimento é tão importante como garantir a felicidade das crianças ou a realização de um adulto. Mas a verdade é que cuidar de alguém pode ser muito cansativo e exigente.

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Em Portugal, a tarefa torna-se ainda mais complicada: um em cada cinco portugueses com mais de 40 anos de idade sofre de incontinência urinária. Já muitos portugueses usam fraldas sem nunca entrarem nas estatísticas da doença ou mesmo consultar um urologista. Vivem-na como consequência de outras patologias que, na maioria dos casos, progrediu progressivamente para incapacidade de controlar a produção de urina ou, noutros casos, para a incapacidade de se deslocarem à casa de banho.

Em média, cada cuidador verifica a fralda cerca de 10 vezes ao dia e são precisas entre duas e três verificações antes de cada muda bem-sucedida. Mas como podem os cuidadores ajudar os seniores a manter uma vida mais ativa e autónoma possível? A resposta é simples: garantindo a existência de produtos e soluções que ajudem os cuidadores a desempenhar o trabalho para o bem-estar de todos e, por outro lado, que ajudem os cuidados a ter um acesso diferenciado à saúde dentro de um clima de segurança ajustado às limitações.

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O movimento dos cuidadores em Portugal começou, inicialmente, com encontros em que os próprios partilhavam o descontentamento pela falta de apoios em Portugal. Em 2016, iniciou-se uma petição para a criação do estatuto do cuidador, mas que só arrancou em junho de 2020 em formato de projeto-piloto e com a duração de 12 meses, para ser depois gradualmente alargado a todo o País. Este estatuto, que dá acesso a um apoio financeiro a quem tem de ficar em casa a tratar de um dependente doente, podia ser pedido em qualquer ponto do País, mas só tinha acesso ao respetivo subsídio quem vivia num dos 30 concelhos que integram o projeto-piloto.

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Em maio de 2021, o número baixo de pessoas com estatuto de cuidador informal (apenas 2% do universo total estimado de perto de 141 mil pessoas) levou o Presidente da República a manifestar-se. De acordo com dados oficiais da Segurança Social, divulgados em agosto, apenas 352 subsídios tinham sido pagos até ao final de maio num valor total de 770 mil euros. Estes cerca de 770 mil euros representam menos de 10% dos 9,9 milhões de euros orçamentados pela Segurança Social para aplicação do estatuto. O montante médio mensal dos subsídios por beneficiário foi de 281,96 euros.

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Para dar voz aos direitos dos cuidadores e cuidados, nasceram associações como a Associação Nacional de Cuidadores Informais (ANCI), que culpam o desconhecimento e a burocracia do processo como as razões para as poucas candidaturas. No âmbito da proposta de Orçamento do Estado para 2022, o Governo propõe o alargamento a todo o País da atribuição do subsídio de apoio ao cuidador informal, estando previstos 30 milhões de euros para esta medida. A verba, segundo a ANCI, é insuficiente, mas a associação vai continuar a promover sessões de esclarecimento para ajudar as pessoas a submeter o pedido de apoio na Segurança Social.

Cuidar é amar

Novo produto para maior segurança e conforto

Para cuidar melhor e ser cuidado da melhor forma, a TENA acaba de lançar em Portugal um produto inovador pensado para as pessoas de terceira idade. Chama-se SmartCare Change Indicator e é um indicador de muda que monitoriza e indica os níveis de saturação de urina nos produtos absorventes como fraldas e cueca-fralda. Esta solução auxilia o processo de decisão de quando efetuar a muda de fralda e ajuda a manter o bem-estar físico e emocional do ente querido.

A TENA, marca número 1 em incontinência de adultos a nível mundial, pensou nos desafios que os cuidadores formais e informais enfrentam no quotidiano e criou este sistema, sem ser dispendioso, para oferecer tranquilidade às famílias. Os sensores ajudam os prestadores de cuidados a compreender quando os produtos de incontinência precisam de ser mudados, se a pessoa cuidada não puder, ou não quiser, ser o próprio a dizer. Para além disso, também ajudam a otimizar o consumo de produtos de incontinência para não existir tanto desperdício.

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Basta anexar o indicador de muda no exterior da fralda e, quando a urina for detetada, o cuidador é notificado no smartphonesem verificações manuais intrusivas ou trocas desnecessárias. Facilmente, este acessório pode aliviar a preocupação que muitos prestadores de cuidados sentem em saber quando mudar os produtos de incontinência e pode tirar alguma da preocupação dos ombros dos cuidadores que, frequentemente, sofrem de problemas de ansiedade e sono. Do lado do utente, este pode beneficiar de um menor risco de fugas e exposição da pele à urina mas, acima de tudo, da melhoria da dignidade e do conforto.

A boa notícia é que, para proporcionar um maior conforto para o ente querido e serenidade ao cuidador, a TENA tornou o SmartCare Change Indicator acessível a todas as famílias. Com um desconto de 93%, o produto está à venda online por 10€ para os primeiros compradores. Já a aplicação é gratuita e garante que o cuidador fique com mais tempo para gerir melhor as rotinas e cuidar de si próprio.

Características do kit

O kit de iniciação contém tudo o que precisa para os primeiros seis meses de utilização e a subscrição mensal inclui recargas de fitas de sensor e pilhas. Cada caixa contém duas fitas de sensor, um transmissor e um gateway. Existem três comprimentos diferentes da fita do sensor (curto, médio ou longo), concebida para ser utilizada com TENA Pants, TENA Slip, TENA Comfort e TENA Flex.

A fita de sensor é anexada no exterior do produto para incontinência e monitoriza os níveis de saturação de urina no interior. O transmissor envia a informação sobre os níveis crescentes de saturação para os smartphones dos cuidadores, através da app TENA SmartCare Family. A aplicação pode ser instalada num ou mais smartphones, o que permite que toda a família ou o cuidador receba notificações sobre o nível de saturação do produto absorvente do ente querido. Isto permite a tomada de decisão baseada em alertas sobre quando o produto absorvente deverá ser mudado.

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Como aplicar o produto

Conteúdo da Caixa SmartCare Starter Kit
Fitas de Sensor x2
Gateway
Pilhas CR2032 x2
Fita Adesiva
Transmissor
Aplicação Smartphone e Transmissor
Aplicação TENA SmartCare Family Care
Transmissor aplicado numa fralda

Guia prático


Para começar a usar o produto, faça o download da aplicação TENA SmartCare Family na App Store ou Google Play. Crie uma conta e registe o transmissor com os 15 dígitos do código que estão na parte de trás do transmissor e na embalagem. Na hora de configurar o gateway, este deve estar sempre a uma distância máxima de 10 metros do indicador de muda. Monte o gateway no suporte de parede ou coloque-o numa superfície plana, aguarde cerca de 60 segundos para que a luz comece a piscar e mais 60 segundos para que fique verde.

Para montar o indicador de muda, também é muito fácil: basta inserir a pilha do transmissor e ligar o transmissor à fita de sensor. A luz estável durante alguns segundos indica que está pronto a usar. Encontre a parte dianteira do produto absorvente e, sem desdobrar, alinhe com a parte superior da zona absorvente mais espessa.

Pressione com firmeza e prima ambos os botões simultaneamente durante dois segundos antes ou depois de cada mudança. Isto regista a mudança e reinicia o sistema. Coloque o produto no ente querido e considere mudar quando receber uma notificação a avisar que está húmido. Para retirar, é muito simples: remova o indicador de muda antes de tirar o produto TENA começando pela parte superior e puxando suavemente.

Limpe uma vez por semana ou quando necessário, usando um desinfetante à base de álcool. E, de seguida, pode voltar a reutilizar o indicador de muda. A fita de sensor pode ser utilizada, aproximadamente, durante três meses antes de ser substituída. Já o transmissor pode ser usado, aproximadamente, durante dois anos antes de ser substituído.


O SmartCare Change Indicator pode fazer uma grande diferença, especialmente quando se trata de cuidar de entes queridos que podem não querer ou não ser capazes de comunicar as necessidades. Ao reduzir a necessidade de adivinhar, este acessório da TENA promete tirar-lhe alguma da preocupação e ajudá-lo a decidir quando mudar o produto para incontinência sem verificação intrusiva. Mudar os produtos atempadamente significa menor risco de perdas e de exposição prolongada da pele à urina, mas também mais conforto e menos intrusão.

Um dia normal na vida de um cuidador é fisicamente e mentalmente desgastante. A aplicação SmartCare Family da TENA pode ajudá-lo nesta tarefa. Depois de configurar o sistema, pode receber notificações discretas da necessidade de mudança da fralda, mas não só. Pode convidar membros da família ou outros cuidadores de confiança para criar uma equipa de cuidados à volta do ente querido e também utilizar a aplicação para planificar os cuidados, partilhar informações, criar notas e configurar lembretes de próximas consultas, por exemplo.

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Ao serviço do cuidado

Mesa redonda junta especialistas

Com o objetivo de lançar este produto inovador, a TENA juntou-se à SÁBADO e ao Correio da Manhã para organizar a mesa-redonda “A inovação ao serviço do cuidado”. À conversa estiveram Diana Ribeiro, porta-voz TENA e consultora clínica, Liliana Gonçalves, presidente da Associação Nacional de Cuidadores Informais, e Melissa Reis, cuidadora. Este tipo de debate, focado em proporcionar maior conforto e bem-estar ao ente querido e serenidade ao cuidador, prova que cuidar dos outros é a melhor forma de cuidarmos de nós próprios.

“Todo este processo é uma aprendizagem contínua, seja para o sénior, seja para o cuidador”, explica Melissa Reis, uma das cuidadoras da sua avó de 85 anos. “Estaria a mentir se dissesse que cuidar não é desgastante. No entanto, não há nada mais compensador do que chegar ao final do dia e ver um sorriso na cara de alguém de que nós gostamos tanto”, acrescenta. Melissa faz parte de um núcleo de cuidadores e conseguiu testar, em primeira mão, o SmartCare Change Indicator: “Tivemos oportunidade de experimentar esta novidade da TENA na pandemia, uma altura em que a minha avó estava bastante debilitada porque tinha acabado de sair de um período de convalescença, e só tenho maravilhas a dizer deste produto.”

“Uma pessoa com incontinência urinária pode-se sentir de tal forma constrangida que se isola socialmente e a incontinência acaba por alterar muito a qualidade de vida do indivíduo”, afirma Diana Ribeiro, porta-voz TENA e consultora clínica. “A realidade é que só quem passa pela situação de ter um ente querido a utilizar uma fralda é que percebe o quão importante é um mecanismo deste género que permite não verificar constantemente a fralda ou mudar a fralda sem haver necessidade”, acrescenta a cuidadora Melissa. Para cuidar melhor e ser cuidado da melhor forma, é cada vez mais importante garantir a existência destes produtos e soluções que ajudem os cuidadores a desempenhar o trabalho.

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Cuidar de alguém pode ser muito exigente e, por isso, todo o apoio é bem-vindo. Estes pertencem a uma classe profissional que, frequentemente, substitui a família numa instituição a cuidar dos entes queridos mas que ainda luta por reconhecimento na sociedade. “Deste universo que se diz de 827 mil cuidadores, de facto, nós precisamos que as pessoas reconheçam que são cuidadores informais e que façam entrar o seu pedido de apoio na Segurança Social”, explica Liliana Gonçalves, presidente da Associação Nacional de Cuidadores Informais. “Vamos continuar a defender e ouvir a voz de quem cuida e procuraremos melhorar o máximo possível o estatuto para chegar às necessidades das pessoas.”

Se, atualmente, podemos passar um terço das nossas vidas a sentir os efeitos do envelhecimento, devemos desejar envelhecer mais ativamente, participando na nossa vida social, pessoal e familiar. A TENA pretende continuar a trabalhar para que todos nós, futuros idosos, tenhamos um acesso diferenciado à saúde. “Estamos sempre atentos para perceber de que forma é que podemos lançar os produtos mais inovadores e que vão mais ao encontro daquilo que os nossos utilizadores finais necessitam”, acrescenta a consultora clínica Diana Ribeiro. “Pensar no cuidar é pensar na pessoa cuidada e de quem cuida”, relembra Liliana Gonçalves.

Intervenientes

Diana Ribeiro
O que se pretende, acima de tudo, é garantir uma melhor qualidade de vida ao utente e garantir também que o cuidador fique com mais tempo para gerir melhor as suas rotinas.
Diana Ribeiro
Porta-voz TENA e consultora clínica
Liliana Gonçalves
Cuidar traz grande sobrecarga ao cuidador, tanto física como psicológica. Temos de olhar para o cuidador como uma pessoa que também precisa de ser cuidada.
Liliana Gonçalves
Presidente da Associação Nacional de Cuidadores Informais
Melissa Reis
Cuidar dos outros é a melhor forma de cuidarmos de nós próprios porque o amor, no fim, é o mais importante.
Melissa Reis
Cuidadora

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Qual a importância de garantir a qualidade de vida no envelhecimento, tanto para o sénior como para o cuidador?